Sunday, May 13, 2007

Texto de imprensa: "Um Livro, um Amigo!"




Numa época em que os temas relacionados com a cultura são cada vez menos dinamizados e os hábitos de leitura cada vez mais escassos, a comemoração do Dia Mundial do Livro é um alerta para a importância que a leitura exerce numa boa educação.

Hoje, dia 23 de Abril, comemora-se o Dia Mundial do Livro, uma iniciativa empreendida pela UNESCO desde 1996.

Num dia de enorme relevo para a cultura mundial torna-se importante fazer uma radiografia da sociedade portuguesa em termos culturais. De facto, não é preciso um estudo aprofundado para vermos o estado de decadência cultural em que mergulha a sociedade na qual nos inserimos.

De uma forma geral, os jovens interessam-se cada vez menos pelos assuntos relacionados com a educação, política e afins, desinteresse esse que está patente de forma inequívoca no abandono do gosto pela leitura. Penso que a falta de interesse nesta área é produto da nossa sociedade actual.

Mal nasce, a criança depara-se com um conjunto de ofertas diversificadas que a atraem. Refiro-me, por exemplo às playstations, aos filmes de vídeo, jogos de computador, etc. A verdade é que apesar de também ajudarem no desenvolvimento cognitivo da criança, esta gama de actividades, afastam-na dos assuntos culturais, fazendo-a rejeitar tudo aquilo que exige um maior esforço de aprendizagem.

Hoje em dia, os jovens não conseguem compreender o prazer que se pode retirar de um bom livro, e a quantidade de coisas novas que aí podem aprender. A leitura é uma forma de lazer, mas para além disso, é também um factor proeminente da afirmação da liberdade individual do homem e da sua cidadania.

No contexto do Dia Mundial do Livro, surgem um pouco por todo o país actividades que visam aproximar a população do universo cultural. As escolas (sobretudo as do ensino primário) são os organismos que mais se empenham para promover este dia.

Assim, fazem concursos de leitura; chamam alguns escritores célebres às escolas, tudo isto para incentivarem as crianças a lerem. Esta iniciativa é de facto louvável, porque a entrada no mundo da leitura deve começar bem cedo.

As crianças têm de compreender desde logo, a magia que a leitura proporciona, o poder de criação de mundos novos na nossa mente (que ajuda a estimular a imaginação e criatividade), e a adaptação às regras da escrita.

Se lhes despertarmos o “bichinho” da leitura desde cedo, as crianças leitoras de hoje, serão os adultos leitores de amanhã. Assim, teremos cidadãos na verdadeira acepção da palavra, dito por uma forma mais simples, teremos pessoas que se podem integrar mais facilmente na vida quotidiana.

Para mais curiosidades sobre este tema clique em Dia Mundial do Livro.

Sunday, May 6, 2007

Os "Olhares de Liberdade"




Para que o 25 de Abril não se perca nos corredores da memória dos que não o viveram, a Câmara Municipal da Maia organizou um vasto programa comemorativo deste período revolucionário, do qual se destaca um conjunto de exposições designadas por “Olhares da Liberdade”.

O 25 de Abril é comemorado este ano na Maia de uma forma muito especial, ao subordinar todas as actividades do seu programa ao tema da Liberdade. As exposições, localizadas nas Galerias do Fórum da Maia, tiveram início no dia 24 de Abril e vão estar abertas ao público até dia 6 de Maio.

Os visitantes vão poder encontrar obras bastante elucidativas sobre esta época de viragem da História Portuguesa, como seja a colecção de fotografias históricas e emblemáticas de Eduardo Gajeiro e Carlos Gil. Este repertório fotográfico, da autoria de dois dos mais conceituados fotógrafos a nível nacional e internacional, constitui um autêntico espelho da época, reconstruindo momentaneamente o passado.

O Painel de Santarém, em homenagem ao capitão Salgueiro Maia, é outra das obras de referência presentes nesta gama de exposições. O painel é composto por obras de dezenas de pintores da geração do 25 de Abril, e é assinado por prestigiosos artistas contemporâneos.

As galerias do Fórum da Maia apresentam ainda uma colecção de painéis, com a cronologia dos factos históricos do dia da revolução, construída pelo Instituto Camões por ocasião dos 25 anos do 25 de Abril.

Um aspecto muito peculiar deste programa cultural, promovido pelo Pelouro da Cultura da Câmara da Maia, é o apelo ao envolvimento das novas gerações neste projecto. Esta participação dos jovens traduziu-se na criação de trabalhos de Arte Postal, pelos alunos das diversas escolas do Concelho da Maia. Estes cerca de 500 trabalhos mostram os diversos olhares que os jovens possuem sobre o conceito de Liberdade.

O Presidente da Câmara da Maia, o engenheiro Bragança Fernandes e o vereador do Pelouro da Cultura, Mário de Sousa Neves, dão extremo realce à participação dos jovens neste evento, pois é necessário que a juventude desenvolva a noção de cidadania participativa, e que reconheça que os acontecimentos do passado são importantes para quem quer ter os olhos postos no futuro.

Também a Biblioteca Vieira de Carvalho possui uma exposição bibliográfica relativa ao 25 de Abril. Os visitantes podem encontrar diversos livros, jornais e publicações alusivos a este período.

A exposição está aberta ao público de Terça a Domingo, das 15h00 às 19h00, até dia 6 de Maio. A entrada é gratuita. É sempre bom recordar a época da História portuguesa, em que deixou de haver palavras proibidas, em que se criou um espaço de irreversível liberdade.

Para mais informações sobre o assunto,clique em exposições.

Sunday, April 8, 2007

Diggs?! O que é isso?



Digg corresponde a um website que reúne links para notícias, podcasts e vídeos enviados pelos próprios utilizadores e avaliados pelos mesmos, através de votações (diggs). Neste website são os utilizadores que definem o conteúdo, uma vez que votam nos links que consideram mais relevantes, seleccionando assim os assuntos que serão expostos neste espaço web. A exposição de conteúdos processa-se assim de forma democrática, sem que haja intervenção exterior.

A poupularidade do Digg tem vindo a crescer de forma espantosa, talvez devido ao facto dos produtores de pequenos conteúdos, poderem ver os seus pequenos artigos adquirirem uma projecção semelhante à de grandes portais. Para isso, basta que o conteúdo publicado desperte o interesse dos utilizadores, para que seja votado. O fenómeno Digg assume-se, segundo esta ordem de ideias, como uma grande vitória dos produtores de conteúdos anónimos.


É de salientar que quer os produtores de conteúdos, quer os utilizadores que votam não são pagos. A única recompensa que recebem é a de verem a notícia, blog ou vídeo que seleccionaram, estar presente na capa do website. Os conteúdos do Digg provêm normalmente de canais noticiosos, blogs ou até mesmo de páginas pessoais. As notícias presentes publicadas estão distribuídas por seis categorias: Technology, Science, World&Business, Sports, Enterteinement e Gaming.

Devido ao enorme sucesso que provocou, o Digg motivou a criação de outros sites de notícia colaborativa, similares à sua estrutura. Esta nova concorrência fez com que este website reunisse esforços para se manter actualizado, de modo a assegurar a sua superioridade.
Como tudo tem um senão, o Digg é também acusado de manipulação de conteúdos, que vão de encontro ao interesses de certas pessoas ou empresas.

Para mais informações pode clicar em digg para aceder ao respectivo site.

Monday, March 19, 2007

Tagging

O tagging ou "keywords" é uma das componentes mais importantes da Web 2.0. Permite-nos classificar e organizar os conteúdos por tags (etiquetas), tendo a grande vantagem de possibilitar um acesso mais fácil por parte dos outros utilizadores aos nossos conteúdos.

O que fazemos é dar uma identidade ao conteúdo que publicamos. No fundo, corresponde a uma espécie de categorias ou temas com que classificamos cada site que adicionamos à nossa conta.

As tags funcionam como pastas da nossa lista de favoritos, com a grande vantagem de estarem relacionadas entre si. É uma forma de catalogar os conteúdos: texto, fotos, vídeos... e até os Bookmark/URL (favoritos) que temos instalados no nosso browser.

Cada conteúdo pode ter várias tags. Como regra geral, uma tag não deve conter espaços e é conveniente evitar sinais ou caracteres especiais.

Sunday, March 18, 2007

Web 2.0 - Ilusão ou Realidade

Fonte: veryweb.it


Nestes últimos anos, a Internet tem sido alvo de profundas transformações tecnológicas que tocam quer o seu formato, quer o seu conteúdo. Estas alterações estruturais resultam da criação de um vasto conjunto de tecnologias, que modificaram a forma de interacção do utilizador com os programas da web e seus conteúdos, partindo-se do princípio de que quanto mais simples e modular fosse a programação, melhor. Esta simplificação veio permitir que, mesmo os utilizadores comuns, que pela ausência de ferramentas de uso simplificado não se sentiam à-vontade para navegarem neste meio, pudessem agora publicar e consumir informação de forma rápida e fácil. Todas estas mudanças levaram a que se definisse uma segunda geração da Internet, conhecida por web 2.0.

Com a web 2.0 os utilizadores passam a ser os “reis e senhores” da produção de conteúdos. Com esta segunda geração da Internet, o conteúdo da web transformou-se, ao permitir que o utilizador exerça o papel soberano na produção de conteúdos, fazendo comentários, avaliações ou personalizações. Este conteúdo livre de controlo e à mercê da vontade do cidadão anónimo suscita um grande interesse na web.
As redes sociais como o youtube, myspace, "fliker", blospot e os wikis são alguns dos endereços mais utilizados da web 2.0. Estas redes permitem uma conexão entre diversas pessoas, sem que estas partilhem o mesmo espaço físico.

O youtube é um serviço de partilha de vídeos online, no qual os utilizadores podem colocar vídeos e partilhá-los com outros. A wikipédia é um serviço, onde qualquer pessoa, independentemente das suas intenções, pode modificar o seu conteúdo, não devendo por isso, ser tomada como fonte de referência. Os blogs são o serviço que conta com o maior número de utilizadores. Apesar das páginas pessoais serem bastante utilizadas, a popularidade dos blogs sobrepôs-se à dos sites, assumindo-se como um autêntico sucesso da web 2.0. Os blogs e os wikis são tidos como os expoentes desta massificação. Também a empresa google tem sido um dos grandes dinamizadores da web 2.0, ao desenvolver um grande número de aplicações de trabalho em rede. A web 2.0 é assim uma enorme plataforma onde podemos trabalhar num mesmo projecto com pessoas de outra parte do mundo.


Para entrar nesta enorme comunidade basta ter acesso à banda larga, que vem democratizar a web, ao possibilitar o fácil acesso a todos os utilizadores. A grande vantagem de todo este processo é que tudo isto é feito em software open source e gratuito. A web 2.0 torna na verdade a Internet menos centralizada e mais interactiva, no sentido a que não pertence a serviços ou entidades fixas, possibilitando o acesso a todos, é o chamado “user-friendly”. As interfaces rápidas e fáceis de usar resultam da criação de uma combinação de tecnologias, como o AJAX, que facilitam a conexão entre os conteúdos e o utilizador e permitem a construção de aplicações web mais dinâmicas e criativas.

Apesar da popularidade da web 2.0, muitos técnicos e especialistas discordam do termo, do conceito e das ideias, alegando que não existe uma segunda geração de aplicativos web, apenas uma evolução natural, promovida sobretudo pelo grande número de utilizadores de banda larga e da própria Internet. Sendo assim, recusam este conceito, afirmando que não existe nenhuma nova tecnologia, e que a web 2.0 não passa de uma jogada de “marketing”, arquitectada por empresas e profissionais interessados numa rodada de negócios e investimentos de alto risco.

Actualmente, é inegável o crescimento do dinamismo da web, sobretudo, nomeadamente através do recurso do "social software"( redes sociais), das quais sobressaem o youtube, o myspace, a wikipédia, o blogspot, o "fliker", entre outras, pelo grande número de utilizadores. Estas redes sociais ajudam a potenciar o conceito da web 2.0.

Fontes:

O´Reilly

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