Sunday, March 18, 2007

Web 2.0 - Ilusão ou Realidade

Fonte: veryweb.it


Nestes últimos anos, a Internet tem sido alvo de profundas transformações tecnológicas que tocam quer o seu formato, quer o seu conteúdo. Estas alterações estruturais resultam da criação de um vasto conjunto de tecnologias, que modificaram a forma de interacção do utilizador com os programas da web e seus conteúdos, partindo-se do princípio de que quanto mais simples e modular fosse a programação, melhor. Esta simplificação veio permitir que, mesmo os utilizadores comuns, que pela ausência de ferramentas de uso simplificado não se sentiam à-vontade para navegarem neste meio, pudessem agora publicar e consumir informação de forma rápida e fácil. Todas estas mudanças levaram a que se definisse uma segunda geração da Internet, conhecida por web 2.0.

Com a web 2.0 os utilizadores passam a ser os “reis e senhores” da produção de conteúdos. Com esta segunda geração da Internet, o conteúdo da web transformou-se, ao permitir que o utilizador exerça o papel soberano na produção de conteúdos, fazendo comentários, avaliações ou personalizações. Este conteúdo livre de controlo e à mercê da vontade do cidadão anónimo suscita um grande interesse na web.
As redes sociais como o youtube, myspace, "fliker", blospot e os wikis são alguns dos endereços mais utilizados da web 2.0. Estas redes permitem uma conexão entre diversas pessoas, sem que estas partilhem o mesmo espaço físico.

O youtube é um serviço de partilha de vídeos online, no qual os utilizadores podem colocar vídeos e partilhá-los com outros. A wikipédia é um serviço, onde qualquer pessoa, independentemente das suas intenções, pode modificar o seu conteúdo, não devendo por isso, ser tomada como fonte de referência. Os blogs são o serviço que conta com o maior número de utilizadores. Apesar das páginas pessoais serem bastante utilizadas, a popularidade dos blogs sobrepôs-se à dos sites, assumindo-se como um autêntico sucesso da web 2.0. Os blogs e os wikis são tidos como os expoentes desta massificação. Também a empresa google tem sido um dos grandes dinamizadores da web 2.0, ao desenvolver um grande número de aplicações de trabalho em rede. A web 2.0 é assim uma enorme plataforma onde podemos trabalhar num mesmo projecto com pessoas de outra parte do mundo.


Para entrar nesta enorme comunidade basta ter acesso à banda larga, que vem democratizar a web, ao possibilitar o fácil acesso a todos os utilizadores. A grande vantagem de todo este processo é que tudo isto é feito em software open source e gratuito. A web 2.0 torna na verdade a Internet menos centralizada e mais interactiva, no sentido a que não pertence a serviços ou entidades fixas, possibilitando o acesso a todos, é o chamado “user-friendly”. As interfaces rápidas e fáceis de usar resultam da criação de uma combinação de tecnologias, como o AJAX, que facilitam a conexão entre os conteúdos e o utilizador e permitem a construção de aplicações web mais dinâmicas e criativas.

Apesar da popularidade da web 2.0, muitos técnicos e especialistas discordam do termo, do conceito e das ideias, alegando que não existe uma segunda geração de aplicativos web, apenas uma evolução natural, promovida sobretudo pelo grande número de utilizadores de banda larga e da própria Internet. Sendo assim, recusam este conceito, afirmando que não existe nenhuma nova tecnologia, e que a web 2.0 não passa de uma jogada de “marketing”, arquitectada por empresas e profissionais interessados numa rodada de negócios e investimentos de alto risco.

Actualmente, é inegável o crescimento do dinamismo da web, sobretudo, nomeadamente através do recurso do "social software"( redes sociais), das quais sobressaem o youtube, o myspace, a wikipédia, o blogspot, o "fliker", entre outras, pelo grande número de utilizadores. Estas redes sociais ajudam a potenciar o conceito da web 2.0.

Fontes:

O´Reilly

Ajax

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